sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Começo



Começar é sempre um desafio. Dar o “pontapé inicial” de algo é verdadeiramente instigante. Há um desejo verdadeiro em acertar e fazer o melhor. Surge uma vontade incrível de que a sua obra seja bela e admirada. E ainda que não atenda os padrões filosóficos de beleza, existe um desejo interior de que, a sua obra, o fruto da sua criatividade, seja admirado, seja útil ao meio. Qual meio!? Todos os meios, todos os locais onde ela possa chegar. Independentemente da forma.

O importante para o criador, parece, é que o fruto da sua criatividade, da inspiração que lhe foi soprada, sei lá por quem, ou de onde, reflita a essência do propósito que ensejou o início dessa obra.

Um dia surgiu uma idéia. Uma idéia de fazer algo que fosse bom, que fosse útil de alguma forma, que me trouxesse retorno financeiro positivo. Algo que se torne e me torne famoso, seja grande, possa envolver os meus amigos, possa levar coisas boas para as pessoas, seja uma ferramenta para ajudar a fazer do mundo um lugar melhor para todos.

Durante muito tempo pensei. Pensei de uma forma leve, sem cobranças. Sabe aquela idéia que fica vagando, vai, volta, depois some de novo, mas que está sempre ali. Nesses “devaneios”, se é que posso chamar assim, surgiu a idéia de fazer um Blog. Para com ele tentar acionar, fazer acontecer a idéia inicial.

A princípio esse blog trataria de temas relacionados ao Direito, com uma linguagem própria do mundo jurídico. Mas parece-me que seria pouco produtivo se fosse assim. Então, depois de alguns acontecimentos, pareceu melhor criar um Blog generalista, que também fale de leis, que também utilize coisas e termos próprios do Direito, mas que seja acessível às pessoas das mais diversas áreas e que seja atraente para elas também.

Decidi fazer. E, nesse intento, hoje, nas primeiras horas do dia nove de julho de dois mil e dez, data em que se comemora o início da Revolução de Constitucionalista de 1932, o último grande conflito armado ocorrido no Brasil, inauguro este Blog.

Gostaria de pedir licença, para utilizar uma frase de um filósofo que muito me agrada, Jean Paul Sartre, que diz:
“O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”
Um profundo e belo pensamento. Peço licença pra postá-lo aqui, porque não vou me atrever a explicá-lo, tão pouco a justificar tal citação. Apenas ficará aqui como um dos pontos a de referencia que poderão ser encontrados nessa primeira postagem e pedra fundamental.

Eis que este é o começo.